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O nosso percurso
O aproveitamento das partes não comestíveis dos animais é uma prática muito antiga. Durante séculos, esse aproveitamento resumia-se à remoção da gordura dos tecidos para fabricação de velas e de sabões. No início do século XIX, altura em que os abates de animais começam a ganhar escala, foram criadas as primeiras regras para o encaminhamento dos “não comestíveis” para destinos adequados e que potenciassem a sua reutilização. É nesta altura que começam a surgir as primeiras unidades para tratamento de subprodutos de origem animal, também conhecidas por “recicladoras” ou “fábricas de sebo”.
As origens do Grupo ETSA remontam à década de 70 do século XX, altura em que surgiram as primeiras empresas que, após diversas consolidações, serviram de base à criação do nosso Grupo. O nome ETSA surge em 1997, altura em que se efetivou a concentração das atividades comerciais da Sebol e da ITS, concorrentes até então no mercado da recolha e da transformação de subprodutos animais. Em 2008, o grupo foi integrado na Semapa, representando o pilar Ambiente deste grupo industrial.
A reciclagem de subprodutos de origem animal veio trazer inúmeras vantagens ao nosso planeta, potenciando a reciclagem de nutrientes e energia através da reintrodução na própria cadeia, reciclando fósforo (fonte não renovável) e retirando do meio ambiente matérias com elevado potencial de contaminação. Este conceito de economia circular reduziu a dependência de fontes vegetais, diminuindo a procura por áreas cultiváveis e assim minimizando a destruição de florestas.
Ao longo dos últimos anos, a ETSA tem vindo a crescer sustentadamente e a investir no leque de oferta de soluções e na sustentabilidade da nossa atividade. São exemplos destes investimentos recentes a instalação de uma unidade IVEB (Instalação de Valorização Energética de Biomassa), pioneira na nossa indústria, que através de um processo de co-incineração permite o tratamento das farinhas de Categoria 1 e efetua o aproveitamento da energia térmica para reintrodução no processo produtivo e a linha de processamento de Sangue, unidade única em Portugal e também impar no Mundo devido ao processo de esterilização.
